Recife, 27 de março de 2015
Continuação das demonstrações financeiras de 2014
CONCESSIONÁRIA ROTA DO ATLANTICO S/A
mitada aos custos incorridos que serão recuperados. 2.3
Mudanças nas políticas contábeis e divulgações –
OCPC 07 - "Evidenciação na Divulgação dos Relatórios
Contábil-financeiros de Propósito Geral", trata dos aspectos quantitativos e qualitativos das divulgações em
notas explicativas, reforçando as exigências já existentes
nas normas contábeis e ressaltando que somente as informações relevantes para os usuários das demonstrações financeiras devem ser divulgadas. 3. Estimativas e
julgamentos contábeis críticos – As estimativas e os
julgamentos contábeis são continuamente avaliados e
baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores,
incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas
razoáveis para as circunstâncias. (a) Imposto de renda e contribuição social diferidos – A Companhia,
para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014, reconheceu imposto de renda e contribuição social diferido.
Na determinação desses montantes, foram utilizadas as
alíquotas previstas para liquidação desses valores. Os
impostos diferidos passivos são reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias tributáveis. Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia registrou imposto de renda e contribuição social no montante de R$ 46 (em 31 de
dezembro de 2013 - R$ 464), calculados sobre a margem de construção do seu ativo da concessão, conforme
ICPC 01, a alíquota nominal de 34% (Nota 21 (b)). (b)
Determinação da amortização dos ativos intangíveis – A Companhia estimou como base para amortização dos bens intangíveis originados do contrato de concessão, um modelo linear em virtude da insuficiência de
subsídios identificáveis as circunstâncias econômicas e
operacionais de sua infraestrutura. A amortização do ativo intangível reflete o padrão em que se espera que os
benefícios econômicos futuros do ativo sejam consumidos pela Companhia, ou o prazo final da concessão, o
que ocorrer primeiro. 4. Gestão de risco financeiro:
(a) Considerações gerais – A Companhia participa em
operações envolvendo instrumentos financeiros, incluindo caixa e equivalentes de caixa, aplicação financeira e
contas a pagar a fornecedores, com o objetivo de administrar a disponibilidade financeira de suas operações.
(b) Risco de liquidez – A previsão de fluxo de caixa é
realizada pela Companhia, sendo sua projeção
monitorada continuamente, a fim de garantir e assegurar
as exigências de liquidez, os limites ou cláusulas dos
contratos de empréstimo e caixa suficiente para atendimento às necessidades operacionais do negócio. Os
planos da administração para gerenciar o capital
circulante líquido negativo estão divulgados na Nota 1. A
tabela a seguir analisa os passivos financeiros não derivativos da Companhia que são liquidados em uma base
líquida, por faixas de vencimento, correspondentes ao
período remanescente entre a data do balanço
patrimonial e a data contratual do vencimento. Os valores
divulgados na tabela são os saldos contábeis.
Entre
Entre
Menos um e dois e
de um
dois
cinco
ano anos
anos
Total
Em 31/dez./2014
Fornecedores .....
1.294
1.294
Empréstimos
e financiamentos 101.796 6.010 117.520 225.326
Em 31/dez./2013
Fornecedores .....
1.334
1.334
Empréstimos
e financiamentos 193.094
- 193.094
(c) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros – O risco de taxa de juros da
Companhia decorre de empréstimos de curto e longo
prazo. Os empréstimos às taxas variáveis expõem a
Companhia ao risco de taxa de juros de fluxo de caixa.
Os empréstimos às taxas fixas expõem a Companhia ao
risco de valor justo associado à taxa de juros. Durante o
exercício findo em 31 de dezembro de 2014, os empréstimos da Companhia às taxas variáveis eram exclusivamente mantidos em reais. (d) Caixa e equivalentes de
caixa, contas a receber, outros ativos e passivos
circulantes – Os valores contábeis dos instrumentos financeiros da Companhia aproximam-se dos seus valores
de realização. 4.1 Gestão de capital – Os índices de
endividamento podem ser assim sumarizados:
31/dez./ 31/dez./
2014
2013
Total de empréstimos e
financiamentos (Nota 15) ................ 225.326 193.094
Menos: Caixa e equivalentes de
caixa (Nota 6) ................................. (13.998) (2.956)
Dívida líquida .................................. 211.328 190.138
Total do patrimônio líquido ............... 63.462 67.760
Total do capital ................................ 274.791 257.898
Índice de alavancagem financeira (%)
77
74
5. Instrumentos financeiros por categoria
31/dez./ 31/dez./
2014
2013
Empréstimos e recebíveis
Caixa e equivalentes de caixa ..........
580
1.682
Aplicação financ. de liquidez imediata 13.418
1.274
13.998
2.956
Outros passivos financeiros
Passivo, conforme o bal. patrimonial
Emprést. e financiamentos (Nota 15) 225.326 193.094
Fornecedores (Nota 13) ..................
1.294
1.334
226.620 194.428
6. Caixa e equivalentes de caixa
31/dez./ 31/dez./
2014
2013
Caixa de operação (i) ......................
421
Fundo fixo .......................................
6
7
Fundo de troco ................................
100
79
Bancos conta movimento ..................
53
1.596
Aplicaç. financ.d/liquidez imediata (ii) 13.418
1.274
13.998
2.956
(i) Referem-se a caixa oriundo da operação mantido no
cofre da Companhia. (ii) Referem-se a Certificados de
Depósitos Bancários, (CDB), compromissadas e fundos
de investimentos, remunerados a taxas que variam entre
99,0% e 100,0% do CDI. Os prazos de resgate variam
Diário Oficial do Estado de Pernambuco - Poder Executivo
entre um e dois meses em média e possuem liquidez
imediata garantida pelo emissor. 7. Contas vinculadas
– A Companhia mantém junto ao Banco Bradesco um
“fundo de liquidez” representado por uma aplicação financeira, no montante de R$ 647, que corresponde a
seis prestações de amortização do financiamento junto
ao BNDS, com base na maior prestação pós-carência,
do financiamento descrito na Nota 15. Essa aplicação foi
efetuada como parte da garantia de cumprimento integral
de todas as obrigações do referido financiamento. Ao final do contrato de financiamento este valor atualizado
será restituído para a Companhia.
8. Contas a receber
31 de dezembro
de 2014
Conectcar Soluções de Mobilidade
Eletrônica S/A ...............................
701
Serttel Ltda. ....................................
330
Pex S/A ..........................................
476
121
Outros ...........................................
1.628
As contas a receber são representadas, substancialmente, por recebíveis de pedágio eletrônico e vale pedágio.
Em 31 de dezembro de 2014, a Administração, com base
em sua avaliação do risco de crédito, entende que não se
faz necessária a constituição de provisão para perdas na
realização das contas a receber.
9. Tributos a recuperar
31/dez./ 31/dez./
2014
2013
Imposto de renda ..............................
6
68
Contribuição social ..........................
55
IRRF sobre aplicação financeira ......
263
715
269
838
10. Saldos e transações com partes relacionadas
31/dez./ 31/dez./
2014
2013
Ativo
Adiantam.a fornecedores (Nota 12(c))
362
520
Resultado
Serviços de construção do período ....
3.176 108.068
Remuneração do pessoal-chave da administração
da Companhia – A remuneração total paga aos administradores no período findo em 31 de dezembro de 2014
totalizou R$ 863 (em 31 de dezembro de 2013 – R$
1.954), conforme Nota 19, sendo a mesma vinculada a
honorários e outros benefícios de curto prazo.
11. Imobilizado: (i) Composição
Móveis e utensílios ..........................
Máquinas e equipamentos ..............
Computadores e periféricos ............
Ferramentas e aparelhos ................
Benfeitorias em imóveis de terceiros
(ii) Movimentação:
Saldo no início do exercício ...........
12. Intangível
Saldo 01/janeiro/2014
Aquisições ...................
Amortização .................
Baixas ..........................
Transferências .............
Saldo contábil ...............
Saldo de custo ..............
Amortização acumulada
Saldo 31/dezembro/2014
Taxas anuais médias
de amortização
Taxas anuais médias de depreciação
10,00 %
10,00 %
20,00 %
10,00 %
50,00 %
31/dez./
2014
Custo Deprec. acumulada
174
(57)
16
(10)
151
(99)
3
(1)
187
(187)
531
(354)
31/dez./ 31/dez./
2014
2013 (-) Depreciação ............................
226
304 Saldo no final do exercício .............
Outros intangíveis
Intangível Estudos e Sistema de
de infraestr. projetos arrecadação
236.319
3.477
3.442
16.812
160
(8.084)
(107)
(304)
(66)
153
245.200
3.530
3.072
253.284
3.895
3.404
(8.084)
(365)
(332)
245.200
3.530
3.072
2,86%
10%
31/dez./
2013
Líquido
117
133
6
6
52
83
2
4
177
226
2014
2013
(49)
(78)
177
226
InstaAdiantam. a
lações Outros fornecedores
Total
2.824
4.829
1.025 251.916
1.938
2.028
475 21.413
(145)
(239)
- (8.879)
(66)
308
677
(1.138)
4.925
7.295
362 264.384
5.093
7.637
362 273.675
(168)
(342)
- (9.291)
4.925
7.295
362 264.384
2,86% a
10%
20%
(a) Intangível de Infraestrutura – O custo relativo à
31/dez./ Adi- Dedu- 31/dez./
infraestrutura é calculado pela apropriação do custo in2013 ções ções
2014
corrido na formação do intangível acrescido da margem CNO (Nota 10) .......
260
43
(122)
181
de construção (Nota 17) e refere-se aos custos dos in- Constr.OAS (Nota 10)
260
86
(165)
181
vestimentos em bens reversíveis ao poder concedente, MZT Soluções ........
107
346
(453)
direcionados para a Infraestrutura da concessão. O cál- Outros ....................
398
(398)
culo da parcela mensal sobre a vida útil dos bens, é re1.025
475 (1.138)
362
conhecida no resultado, como amortização, sendo seu 13. Fornecedores – O saldo de fornecedores no montanvalor calculado pelo método linear, a qual está limitada te de R$ 1.294 (R$ 1.334 em 31 de dezembro de 2013) é
ao prazo da concessão. O montante do custo está regis- representado, substancialmente, pela contratação de
trado considerando uma margem de construção de 1%, subempreiteiros e de materiais para a construção da
conforme orientações contidas no ICPC 01.
infraestrutura do contrato de concessão e manutenção.
(b) Outros intangíveis – Referem-se, principalmente a 14. Tributos a recolher
31/dez./2014 31/dez./2013
máquinas e equipamentos (R$ 2.456), sistema de Tributos sobre o faturamento
monitoramento (R$1.099) e softwares (R$ 1.663).
Pis a recolher ......................
29
(c) Adiantamentos a fornecedores – O contrato de Cofins a recolher .................
134
execução de obras civis assinado pela Companhia em 29 ISS a recolher .....................
218
de julho de 2011, junto à Construtora Norberto Odebrecht ISS retido de terceiros .........
26
884
(CNO) e à Construtora OAS, prevê em cláusula especí- INSS retido de terceiros ......
51
85
fica o adiantamento de pagamento correspondente ao IRRF sobre folha de pagam.
73
75
percentual do preço global para execução dos serviços. Outros ................................
24
45
Em 31 de dezembro de 2014, o saldo da rubrica de “Adi555
1.089
antamentos a fornecedores” reflete o montante pago a tí- 15. Empréstimos e financiamentos – A composição
tulo de adiantamento, reduzido das deduções realizadas das liberações das operações de empréstimos e financinas parcelas liquidadas do contrato de execução de amentos em 31 de dezembro de 2014 está apresentada
obras até dezembro de 2014:
da seguinte forma:
Banco
Liberação
Principal Vencimento Encargos (% a.a.) 31/dez./2014 31/dez./2013
BNDES (a) .............
ago/12
36.883
fev/14
TJLP + 2,80%
40.932
BNDES (a) .............
nov/12
7.395
fev/14
TJLP + 2,80%
8.063
BNDES (a) .............
ago/12
15.807
fev/14
TJLP + 3,80%
17.776
BNDES (a) .............
nov/12
3.169
fev/14
TJLP + 3,80%
3.481
BNDES FINEM (b)
fev/14
92.400
dez/27
TJLP + 2,87%
90.706
BNDES FINEM (b)
fev/14
39.600
dez/27
TJLP + 3,87%
38.950
BRASIL (c) .............
out/13
8.000
fev/14
127% do CDI
8.000
SANTANDER (c) ...
dez/13
21.000
fev/14
CDI + 2,5%
21.061
VOTORANTIM (c)
dez/13
8.500
fev/14
CDI + 3,283%
8.602
ABC (c) ..................
dez/13
10.000
jun/14
CDI + 3,66%
9.994
HSBC (d) ...............
dez/13
75.000
jun/14
CDI + 0,95%
75.185
HSBC (e) ...............
dez/14
95.000
dez/14
CDI + 1,45%
95.670
412.754
225.326
193.094
Passivo Circulante
101.796
193.094
Passico não circulante
123.530
225.326
193.094
(a) Em 12 de julho de 2012, a Companhia contratou empréstimo ponte junto ao BNDES, no montante de R$ 63.254.
Desse montante, o equivalente a R$ 44.278 está sujeito a encargos de TJLP + 2,80% a.a. e o equivalente a R$
18.976 está sujeito a encargos de TJLP + 3,80% a.a. Até 31 de março de 2014 os saldos foram totalmente liquidados. (b) Em fevereiro de 2014, a Companhia contratou financiamento de longo prazo junto ao BNDES - Finem, no
montante de R$ 180.538. Desse montante, o valor de R$132.000 foi liberado em duas tranches, uma de R$ 92.400,
sujeita a encargos de TJLP + 2,87% a.a. e outra de R$ 39.600, sujeita a encargos de TJLP + 3,87% a.a. A
disponibilização do saldo restante está condicionada conforme o contrato, a comprovações em investimentos por
parte da Companhia, sendo que já foi comprovado um montante adicional de R$ 10.581 com previsão de liberação
no primeiro semestre de 2015. O saldo remanescente será comprovado para utilização de acordo com a realização
dos investimentos previstos no orçamento da Companhia. (c) Em outubro de 2013, a Companhia passou a utilizar
saldo de crédito em conta garantida junto ao Banco do Brasil, no montante de R$ 8.000, sujeito a encargos de 127%
do CDI a.a.; em dezembro de 2013 junto ao Banco Santander, no montante de R$ 21.000, sujeito a encargos de CDI
+ 2,5% a.a.; em dezembro de 2013 junto ao Banco Votorantim, no montante de R$ 8.500, sujeito a encargos do CDI
+ 3,283% a.a.; em dezembro de 2013 junto ao Banco ABC, no montante de R$ 10.000, sujeito a encargos do CDI +
3,66% a.a.; em janeiro e fevereiro de 2014, junto ao Banco Votorantim empréstimos no montante de R$ 1.250 respectivamente, sujeitos a encargos do CDI + 3,283% a.a. Até 31 de março de 2014 esses empréstimos foram totalmente liquidados. (d) Em 18 de dezembro de 2013, a Companhia emitiu Notas Promissórias Comerciais, no montante de R$ 75.000, sujeitas a encargos de CDI + 0,95 % a.a., através de contrato de colocação junto a HSBC
Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S/A, sendo integralmente adquiridas pelo mercado. Em junho de 2014, o
saldo foi totalmente quitado. (e) Em 17 de junho de 2014, a Companhia efetuou a 3ª emissão de Notas Promissórias
Comerciais junto ao banco HSBC no montante de R$ 95.000 sujeito a encargos do CDI + 1,45% a.a. totalmente liquidado em dezembro de 2014. Em 12 de dezembro de 2014, a Companhia efetuou a 4ª emissão de Notas Promissórias Comerciais junto ao banco HSBC, no montante de R$ 95.000, sujeito a encargos do CDI + 2,70% a.a., com
vencimento em junho de 2015. (i) Garantias – O financiamento de longo prazo junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES – FINEM, é suportado através de um Contrato Suporte de Acionistas; de
um Contrato de Cessão Fiduciária de Direitos Creditórios, Administração de Contas e Outras avenças; e de um
Contrato de Penhor de ações firmado entre o BNDES, a OTP, a INVEPAR e a Rota do Atlântico. (ii) Valor Justo
dos empréstimos e financiamentos – O valor justo
dos empréstimos e financiamentos atuais se aproxima ao
seu valor contábil, uma vez que se trata de obrigação de
curto prazo recentemente contratados em condições de
mercado. 16. Patrimônio líquido. (a) Capital social –
Em 11 de março de 2013, foi aprovado em Assembleia
Geral Extraordinária, o aumento de capital da Companhia
em R$ 26.756, passando de R$ 60.000 para R$ 86.756,
mediante a emissão de 26.756.000 (vinte e seis milhões,
setecentos e cinquenta e seis mil) ações ordinárias,
nominativas, sem valor nominal, pelo preço de emissão
de R$ 1,00 (um real), integralizadas em moeda corrente
do país. A subscrição e integralização das ações ocorreram de forma proporcional à participação de cada acionista. Composição acionária e capital social em 31 de
dezembro de 2014.
Quantidade
de ações Capital
Acionista
ordinárias social
Investimentos e Participações em
Infraestrutura S/A (“Invepar”) ...... 43.378.000 43.378
Odebrecht Transport S/A (“OTP”) 43.378.000 43.378
86.756.000 86.756
17. Receita
31/dez./ 31/dez./
2014
2013
Receita de construção-ICPC 01(i)
21.851 137.708
Receitas em numerário (ii) ..........
32.339
Receitas de AVI (“Automatic Vehicle
Identification”) (iii) ......................
14.877
Outras receitas de pedágio ..........
1.025
Pis sobre faturamento ..................
(314)
Cofins sobre faturamento .............
(1.451)
ISS sobre faturamento .................
(2.408)
65.919 137.708
Receita líquida ............................
(i) A Companhia reconheceu em 31 de dezembro de
2014 o montante de R$ 21.851 (31 de dezembro de 2013
R$ 137.708), como receita de obras de infraestrutura,
nos termos da interpretação técnica ICPC 01 - contratos
de concessão. Na apuração do valor justo da sua
contraprestação, a Companhia utilizou o custo total incorrido com as obras de infraestrutura, somado 1% de
margem.
31/dez./ 31/dez./
2014
2013
Receita de construção - ICPC 01
21.851 137.708
Custo - ICPC 01 (Nota 18) ..........
(21.635) (136.344)
(-) Amortiz. Margem Construção
(77)
139
1.364
Margem de construção ...............
0,64%
1,00%
(ii) Referem-se às receitas de pedágio oriundas das cinco praças ao longo da rodovia. (iii) Oriundas da captação de sinais através de sensor eletrônico, as receitas
por meio de sistema eletrônico de pagamento - AVI
(“Automatic Vehicle Identification”) são calculadas e
registradas através do reconhecimento eletrônico dos
veículos cadastrados e faturadas mensalmente para os
usuários via empresa especializada. 18. Custos – Os
custos dos serviços prestados referente ao exercício findo em 31 de dezembro foram sumarizados e apresentados com a seguinte composição:
31/dez./ 31/dez./
2014
2013
Custos operacionais
Custo com pessoal ......................
(6.563)
Custo com serviços de terceiros ..
(4.268)
Custo com material, equipamentos
e veículos ...................................
(1.152)
Custo com amortização ...............
(8.879)
Outros custos ..............................
(673)
(21.535)
Custos de infraestrutura (i)
Custo de construção ICPC01 ...... (21.635) (136.344)
(43.170) (136.344)
(i) Os custos de obra de infraestrutura referem-se aos
custos apurados e lançados, tomando-se por base as
orientações contidas na Instrução Técnica ICPC 01 Contratos de Concessão.
19. Despesas operacionais gerais e administrativas
31/dez./ 31/dez./
2014
2013
Despesas com pessoal ................... (3.128) (7.921)
Honorários da administração ...........
(863) (1.954)
Prestadores de serviços .................. (4.203) (4.592)
Gastos gerais administrativos ......... (2.395) (4.138)
Publicidade e propaganda ...............
(474)
(152)
Depreciação ...................................
(49)
(286)
Outras despesas .............................
(30)
(6)
(11.142) (19.049)
20. Resultado financeiro, líquido 31/dez./ 31/dez./
Receita financeira
2014
2013
Outras receitas financeiras ..............
163
15
Rendimento d/aplicação financeira ...
1.150
89
1.313
104
Despesa financeira
Juros de emprést. e financiamentos . (17.342) (1.887)
Comissões e despesas bancárias .... (1.478)
(206)
Outras despesas financeiras ...........
(423)
(44)
(19.243) (2.137)
Resultado financeiro, líquido. ..... (17.930) (2.033)
21. Imposto de renda e contribuição social
(a) Imposto de renda e contribuição social ativos e
passivos diferidos
31/dez./ 31/dez./
2014
2013
Ativo - não circulante
Tributo diferido sobre prejuízo fiscal
acumulado ...................................... 11.848
9.780
Passivo - não circulante
Tributo diferido sobre a margem de
construção .....................................
859
813
Tributo diferido líquido
Tributo diferido ativo (i) ................... 11.848
9.780
Tributo diferido passivo ...................
(859)
(813)
10.989
8.967
(i) Impostos diferidos ativos são reconhecidos na extensão em que seja provável que o lucro futuro tributável esteja disponível para ser utilizado na compensação dos
prejuízos fiscais, com base em projeções de resultados
futuros elaboradas e fundamentadas em premissas internas e em cenários econômicos futuros que podem, portanto, sofrer alterações.
19
Imposto diferido ativo a ser recuperado
2015 .....................................................
2016 .....................................................
2017 .....................................................
2018 .....................................................
2019 .....................................................
2020 .....................................................
31/dez./2014
22
648
1.197
2.299
3.600
4.082
11.848
(b) Conciliação do imposto de renda e contribuição
social no resultado sobre margem de construção –
Os valores de imposto de renda e contribuição social demonstrados no resultado apresentam a seguinte conciliação em seus valores a alíquota nominal:
31/dez./14 31/dez./13
Receita de construção ...........
21.851
137.708
Custo de construção ..............
(21.635)
(136.344)
(-) Amortiz.Margem Construção
(77)
Margem da receita de construção (Nota 17) .......................
139
1.364
Alíquota de imp. de renda e contribuição social a taxa nominal
34%
34%
Imposto de renda e contribuição
social diferidos passivos .......
(46)
(464)
(c) Conciliação do imposto de renda e contribuição
social no resultado sobre prejuízo fiscal
31/dez./14 31/dez./13
Prejuízos acumulados antes de
imp. de renda e contrib. social
(6.319)
(28.034)
Adições .................................
1.369
Parcela indedutível despesas
diferidas amortizadas ...........
341
Outras adições ......................
122
Exclusões .............................
(2.100)
Outras exclusões ...................
(88)
Base para o cálculo de imposto
de renda e contribuição social
(5.944)
(28.765)
Imposto de renda e contribuição
social diferidos (34%) ..........
(2.021)
(9.780)
(d) Lei 12.973/14 – No dia 13 de maio de 2014, foi
publicada a Lei 12.973 que revoga o Regime Tributário
de Transição (RTT) e traz outras providências, com vigência a partir de 2015, ou com efeitos a partir de 1º de
janeiro de 2014, desde que seja feita uma opção pelo
contribuinte. A Companhia concluiu a análise dos impactos advindos das disposições contidas na referida Lei,
tanto em suas demonstrações financeiras, como em sua
estrutura de controles internos. Considerando que o resultado dessa análise não apresentou efeitos tributários
materiais, a Companhia decidiu não antecipar a adoção
das regras e disposições previstas na nova legislação
no exercício de 2014. 22. Contingência – A Companhia
é parte envolvida em processo trabalhista e está discutindo essa questão na esfera judicial. A administração, baseada na opinião dos assessores jurídicos externos da
Companhia, entende não ser necessária a constituição
de provisão para perdas decorrentes desse processo em
virtude de não ser provável a ocorrência de uma saída de
recursos. Em 31 de dezembro de 2014 o montante considerável como possível, pelos assessores jurídicos externos, é de R$ 551 (31 de dezembro de 2013 R$ 100). 23.
Seguros – A Companhia mantém contratos de seguros
com coberturas determinadas por orientação de especialistas, considerando a natureza e o grau de risco, por
montantes considerados suficientes para cobrir eventuais perdas significativas sobre seus ativos. A
contratação de seguros é baseada no cumprimento das
obrigações contidas em cláusula específica do Contrato
de Concessão, onde são exigidos: (i) Seguros de riscos
operacionais; (ii) Seguro garantia de execução; (iii) Seguro de responsabilidade civil de operações; (iv) Seguro
de responsabilidade civil de obras; e (v) Seguro de riscos de engenharia. Até 31 de dezembro de 2014, foram
contratados os seguros demonstrados a seguir:
Modalidade Seguradora Vigência até Cobertura
Responsabil.
Allianz
civil geral ...
Seguros novembro/15
19.200
Seguro
Banco
garantia de
Fator
execução .... Seguradora dezembro/15
27.054
Risco
Tókio
Operacional
Marine
junho/2015
43.544
Seguro
Allianz
D e O ........
Seguros
junho/2015
20.000
Diretor Presidente: Elias Lages de Magalhães Neto
Diretor Administrativo Financeiro:
Helio Belford Kornalewski
Cont. André Cavalcanti Amarante CRC/PE 025907/O
Relatório dos auditores independentes sobre
as demonstrações financeiras
Aos Administradores e Acionistas
Concessionária Rota do Atlântico S.A.
Examinamos as demonstrações financeiras da Concessionária Rota do Atlântico S.A. (a “Companhia”) que
compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro
de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado,
das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa
para o exercício findo nesta data, assim como o resumo
das principais políticas contábeis e as demais notas
explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras – A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo
com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos
controles internos que ela determinou como necessários
para permitir a elaboração de demonstrações financeiras
livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro.
Responsabilidade dos auditores independentes –
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião
sobre essas demonstrações financeiras com base em
nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas
brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas
requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o
objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos vaContinua