2720/2019
Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região
Data da Disponibilização: Segunda-feira, 13 de Maio de 2019
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para a preposta presente e para o técnico de segurança Sérgio, que
com a mão machucada, mas no dia seguinte, ele já chegou "com a
se encontra presente neste Foro, os quais lhe disseram que podia ir
mão toda deformada" e com o atestado, tendo a mostrado para
tratar o seu problema e lhe pediram atestados, os quais o depoente
Sérgio, Manuel e os demais; que o depoente pode afirmar que
providenciou e levou para a empresa; que quando venceu o último
foram os movimentos repetidos que causaram o problema na
atestado do depoente, o mesmo voltou à empresa e o encarregado
mão do reclamante, porque estava trabalhando em cima da laje
Manuel mandou que o depoente aguardasse uma área que seria
e o via trabalhar fazendo os tais movimentos, na bancada que
cimentada, usando a outra mão, até verem o que fariam com o
estava embaixo." - fls. 157/158 (depoimento da testemunha Ivan
depoente; que o depoente passou dois dias nessa atividade e foi
dos Santos).
chamado pela preposta presente ao escritório, a qual lhe disse que
a empresa não mais necessitaria dos seus trabalhos; que nessa
"que o depoente trabalhou para a reclamada quase tres meses,
época o depoente não trabalhava em churrascaria; ..." - f. 157
tendo saído porque seu pai adoeceu, mas não lembra quando isso
(depoimento pessoal do reclamante).
aconteceu; que o depoente era armador em uma obra no bairro São
José, que eram galpões para uma faculdade; que o depoente
"que salvo engano trabalhou para a reclamada por quatro meses e
trabalhou com o reclamante na referida obra por quase 3 meses ,
dezessete dias, tendo saído salvo engano em 17/07/2018, como
sendo que ele era ajudante e nesse periodo foi colocado para
pedreiro; que o reclamante trabalhava de ajudante e "fazia um
trabalhar na armação, porque estava faltando pessoal la; que o
pouco de tudo"; que o depoente trabalhava junto como o
reclamante na armação, "mexia com ferragens, dobrava ferro,
reclamante, tendo o visto machucar a mão; que houve um erro
virava"; que a mão do reclamante machucou lá, "no virar ferro"; que
da firma que mandou as ferragens para a construção, porque os
o depoente chegou a ver a mão do reclamante machucada "a
estribos usados para amarrar as ferragens e fazer as vigas vieram
mão dele inflamou tudo assim"; que o depoente comunicou o
maiores que o normal, de forma que era necessário "desdobrar
machucado em sua mão para o encarregado "seu Manuel, um
eles e botar no tamanho normal"; que esse desdobramento
rapaz que está ali fora, de quem eu não lembro o nome e tinha
estava sendo feito manualmente pelo reclamante, usando
mais dois"; que depois disso, o reclamante ficou "uns dias
chaves para virar os ferros; que nessa função, o reclamante
afastado" e depois ele voltou "molhando os pátios"; que o depoente
machucou a mão, por estar usando luvas inadequadas, uma
não chegou a ver como o reclamante machucou a mão, porque às
vez que elas eram de pano, emborrachadas, mas o certo seria
vezes ficava em um setor e às vezes voltava; que o depoente ficou
usar luvas de couro; que eram salvo engano 1800 estribos para
sabendo que o reclamante tinha machucado a mão, porque chegou
desdobrar e em razão disso ele machucou a mão, em sua palma;
um caminhão de material para descarregar e chamaram o depoente
que o reclamante voltou para trabalhar no dia seguinte, mas como
para ajudar, tendo o mesmo ido ao setor em que o reclamante
estava com a mão machucada, não conseguiu, foi ao médico,
trabalhava e o visto com a mão machucada, mexendo com as
pegou atestado, ficou afastado uns 15 dias e depois voltou, mas foi
ferragens; que pelo que o depoente viu, a mão do reclamante
colocado em um outro serviço, salvo engano de limpar os banheiros
estava toda inchada e tinha um lugar "furado", mas o depoente
dos vestiários, porque ele não estava conseguindo fazer o serviço
não lembra se era na palma ou no dorso da mão; que o
dele; que o depoente não tem certeza de quanto tempo mais o
reclamante não estava usando EPIs, porque na época "faltava
reclamante ficou trabalhando depois que voltou do afastamento; que
bastante, depois que chegou " - f. 158 (depoimento do informante
no dia em que o reclamante machucou a mão, o depoente o viu
Elpídio Joaquim Novais).
comunicar esse fato tanto para o mestre de obras Manuel como
para o tecnico de segurança Sérgio; que só o reclamante estava
"que o depoente trabalha para a reclamada desde Abril de 2017,
desdobrando os estribos; que não havia um prazo determinado para
tendo iniciado como almoxarife e após um ano, passado para a
a conclusão da tarefa acima, mas "eles tavam com pressa de
função de tecnico de segurança do trabalho, trabalhando na obra de
bater a laje e as ferragens tinham que estar liberadas"; que no
construção do campus da Unimontes de Monte Azul; que o
caso do reclamante, o "acidente" não foi algo imediato, como bater
depoente chegou a trabalhar com o reclamante, o qual era
com um martelo no dedo, tendo sido ele causado pelos movimentos
ajudante geral; que o reclamante auxiliava os armadores,
repetidos feitos para desdobrar os estribos, que causaram "tipo um
transportando ferragens que eram por eles utilizadas para a
calo" na mão do reclamante; que no dia em que o reclamante
banca de armação; que o reclamante tambem levava massa
estava desdobrando as ferragens o depoente não chegou a vê-lo
para pedreiros, recolhia entulho na obra, fazia serviço de
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